24 de março de 2021
Realidade virtual já acelera desenvolvimento das soft skills
Entre as inúmeras mudanças aos líderes, vindas com a expansão do trabalho remoto, está a capacidade de avaliar as soft skills em seus times. Se no modelo presencial era possível observar comportamento, interação e capacidade de colaboração, com a distância, novos aspectos passaram a ser considerados. Inclusive nos processos de onboarding.
Já faz parte da rotina
Segundo mapeamento da Harvard Business Review, a Realidade Virtual (VR) já é uma aliada das gerências. A solução de tecnologia tem apoiado empresas tanto em capacitação como em avaliação. “Isso porque, ela permite viver experiências imersivas e interativas. Os profissionais conseguem, por exemplo, simular conversas difíceis e melhorar as habilidades de comunicação, assim como realizar treinamentos”, analisa o co-founder e CEO da Beetools, Rawlinson Terrabuio, de Curitiba (PR).
Os gestores, por outro lado, avaliam candidatos durante um processo seletivo e a empresa ainda pode oferecer cursos de capacitação. Além de investir em ações de employer branding. Enquanto as ferramentas educacionais tradicionais às vezes parecem monótonas ou despertam pouca atenção, o treinamento envolvente em VR cria práticas impactantes e altamente memoráveis, sem o risco de consequências no mundo real.
Outra vantagem é a redução de custos e obstáculos logísticos associados ao treinamento presencial tradicional. “Muitos colaboradores já têm acesso a dispositivos móveis ou desktop em suas casas. As aulas em VR costumam ser mais envolventes, mais rápidas (além de baratas) de serem concluídas em relação às outras modalidades”, pontua o cofundador.
Algumas habilidades para estar atento!
Nesse sentido,listamos algumas áreas essenciais para a promoção e amadurecimento dessas skills, dentro e fora da VR. Veja:
Empatia – quando nos colocamos no lugar do outro, sabemos respeitar as diferenças e trabalhar com diversas pessoas, desenvolvendo uma mentalidade colaborativa. Assim, acolher as hierarquias e ter uma comunicação efetiva são primordiais também.
Solução de problemas e adaptabilidade – nem sempre o desempenho ou o trabalho são 100%. Por isso, saber se adaptar às situações desfavoráveis e reverter isso em resultados positivos dentro das possibilidades é determinante. “Além do mais, mostra a vontade de trazer melhorias para a marca. Bem como, a criatividade também é muito valorizada, pois com ela, é possível enxergar as situações em diversos ângulos buscando sempre a melhor solução”, avalia o diretor de relações institucionais do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos), Jefferson Vendrametto.
Orientação por dados – compreender e interpretar dados para a tomada de decisões, sempre direcionados aos resultados.
Criatividade – saber olhar o presente e imaginar o futuro. Ser curioso e buscar novas ideias é algo muito valorizado em meio a complexidade e constante mudança dos negócios.
Pensamento analítico – é o reconhecimento e o desfecho de problemas usando o raciocínio e a lógica para trazer inovação.
Senso crítico – usar o intelecto para entender a realidade e estimular o indivíduo a pensar, observar e refletir antes de agir.
O termo em inglês (soft skills) ganhou força e é disseminado no sistema de contratação de funcionários de grandes empresas. Então, tendo em vista o mercado recente, se faz necessário: comunicação assertiva, persuasão, negociação, flexibilidade cognitiva e tomada de decisões.
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