18 de março de 2019
Competências comportamentais: você tem?
As competências técnicas são desenvolvidas desde cedo: livros, cursos de idiomas, graduações, cursos livres, especializações, entre outros investimentos, são feitos com o objetivo de se preparar para o mercado de trabalho. Por outro lado, as competências comportamentais valorizadas pelo mercado também merecem a sua atenção.
Essas competências estão relacionadas a características úteis para o crescimento pessoal e empresarial. Estamos falando de traços da personalidade que, geralmente, não são ensinados em salas de aula tradicionais.
Na era da comunicação, quem desenvolve as competências comportamentais explicadas a seguir, obtém um grande diferencial em seleções de emprego. Confira!
Relacionamento interpessoal
A capacidade de se relacionar bem e de maneira resiliente com os chefes, funcionários e clientes é uma característica explorada pelo mercado de trabalho, uma vez que, a partir da boa comunicação entre todas as partes, objetivos comuns são atingidos com rapidez e naturalidade.
Nesse aspecto, vale destacar a capacidade de ouvir e reconhecer o próprio erro. Quem se esforça para desenvolver essa prática, tem mais chances de abrir novas portas no mercado de trabalho.
Liderança
A capacidade de envolver os integrantes da equipe em prol de um objetivo, de modo a conseguir extrair as melhores práticas de cada um, é um diferencial significativo para as organizações.
Engana-se quem pensa que essa competência é valorizada apenas em cargos de alto valor hierárquico: em todos os setores há equipes, e uma liderança para coordenar os funcionários é sempre buscada.
Flexibilidade e adaptabilidade
Nenhuma empresa cresce por causa das habilidades de um único funcionário. Pode parecer óbvio, mas os resultados positivos vêm da aceitação e capacidade de todas as equipes de colocar em prática uma ideal, um objetivo. Afinal, todas as instituições têm metas sólidas a serem batidas ao final de X meses.
O profissional precisa contribuir para esse contexto, ou seja, deve crescer junto com a empresa: adaptando-se às funções de um cargo, estando aberto a novas propostas e estabelecendo uma boa comunicação com integrantes da equipe.
Habilidade para negociar
O linguista Roman Jakobson defendeu a tese de que a linguagem tem seis funções: apelativa, informativa, emotiva, poética, fática e metalinguística. Hoje, podemos concluir que, independentemente da função, todos queremos, na realidade, vender uma ideia!
No mercado de trabalho, isso fica ainda mais claro: a capacidade de argumentar com fornecedores e clientes é uma habilidade preciosa para as empresas. Por isso, em seleções de emprego, esse pode ser um bom destaque.
Pensamento estratégico
Entre as competências comportamentais valorizadas, não se pode deixar de fora o pensamento estratégico.
Isso significa que o profissional com capacidade de pensar em escala (com o que temos podemos chegar onde queremos? Como?) e raciocínio analítico (propor e avaliar estratégias baseadas em números reais e contextualizados) é uma peça valiosa para o crescimento da empresa.
Autoconfiança
Profissionais inseguros em relação às suas qualidades podem gerar prejuízos para as empresas e, portanto, não avançam em seleções de emprego.
Por não contarem com muita experiência, essa situação pode acontecer bastante com os jovens. É por isso que os traços comportamentais positivos são importantes, pois são eles que podem ser usados como critério para conquistar o emprego, compensando a falta de capacitação.
A lista de competências comportamentais valorizadas é imensa. Nesse artigo, conferimos as principais. Esperamos que, dessas informações, você conclua que um currículo repleto de capacidades técnicas é fundamental, mas não o suficiente: é indispensável desenvolver as habilidades comportamentais.
O que você pensa sobre essas competências?