25 de setembro de 2020

Aumente seu rendimento


Demanda aumentou por conta da Covid-19

Em meio à pandemia, o trabalho remoto tornou-se realidade para milhares de profissionais em todo o mundo e pesquisas apontam: se o colaborador se dedica aos seus deveres, essa tendência traz ainda mais produtividade e performance.

Benefícios de trabalhar em casa

De acordo com pesquisa feita por Nicholas Bloom, da Universidade de Stanford, atuar de casa deveria ser o modelo padrão. Em teste com funcionários da agência de viagens chinesa Ctrip, Nicholas notou como o rendimento de quem exercia obrigações remotamente aumentou em 13%. Além disso, também apresentarem maior satisfação pessoal, as pausas eram menos frequentes e as doenças físicas também.

Dicas para quem ainda não se adaptou

Para quem precisa se adaptar a essa nova rotina, é vital preparar o cérebro. A prática exige autodisciplina, concentração, foco e também inteligência emocional para lidar com a solidão. Quando exercitamos a mente – seja com neuróbicas (como mudar o lugar de trabalho, por exemplo), jogos, exercícios cognitivos ou o ábaco – aumentamos a reserva cognitiva porque estimulamos a construção de sinapses e a qualidade das conexões, potencializado assim habilidades como memória, concentração, raciocínio e criatividade.

Amanda Feitosa não teve problemas ao migrar do espaço coletivo para seu lar. Atualmente, ela atua como analista de RH, em Campinas. “Todas as minhas incumbências já eram realizadas pelo computador e precisavam de um foco gigantesco. Fazer tudo em casa até ajudou a evitar distrações”, comenta.

Os exercícios de ginástica para o cérebro do Método Supera podem facilitar a vida dos profissionais com o desejo de terem mais produtividade. “Esse tipo de atividade visa tornar a mente mais ágil e flexível, no sentido de ampliar as possibilidades na busca de novos caminhos para a realização das ações cotidianas”, diz Solange.

Veja algumas dicas essenciais da neurociência para não deixá-lo cair na procrastinação:

I. Treine sua atenção!

A atenção é a principal porta de entrada para assimilarmos conhecimento e para termos domínio das inúmeras tarefas ao longo do dia. Por em prática o foco é desafiador, principalmente quando estamos diante de tantas distrações (eletrônicos, pessoas na casa e etc).
Segundo Solange, a capacidade específica de manter nossa concentração onde queremos, resistir a outros estímulos é chamada de controle cognitivo ou inibitório. Com algumas mudanças de hábito, a atenção pode ser desenvolvida: quebre a rotina com música, faça ginástica para o cérebro, organize seu ambiente, forneça energia para o corpo com dieta equilibrada e saiba a hora de dar uma pausa.

II. Administre sua disposição!

Nossa cabeça utiliza cerca de 20 a 25% da disposição do corpo. Por isso, é bom saber administrar o seu gasto e também fazer intervalos saudáveis durante o expediente. “Para a neurociência, o cérebro consegue se manter concentrado em uma determinada tarefa no período máximo de 50 a 60 minutos. A dica é atuar durante esse tempo e depois fazer um pequeno respiro de 10 minutos. Dessa forma, as áreas em atividade ‘descansam’ para a próxima jornada”, explica a especialista Solange Jacob. Por isso, invista em qualidade e não quantidade.

III. Cuida da sua saúde mental!

Ansiedade, medo e problemas emocionais podem ser grandes obstáculos para a produtividade. “Quando somos dominados por fortes sentimentos, maior é a atenção dada para eles, porque é impossível ignorar situações de alta carga ou ameaçadoras. Quando estamos impactados por essas sensações, o frontal praticamente deixa de funcionar”, diz. Dessa maneira, relaxe, cuide de si e não se permita sufocar pela rotina: procure o lazer, como leituras e meditação e não deixe de procurar o auxílio profissional especializado.

IV. Controle o uso de eletrônicos!

Smartphones, redes sociais, televisão… o acúmulo de informações vindas desses aparelhos podem ser grandes desafios na hora de lutar contra a procrastinação. “Nossa concentração média é de 3 a 5 minutos antes de nos distrairmos em qualquer ambiente. A maioria desses estímulos são tecnológicos, como alertas de mensagem, e-mails e etc. Viver imerso em universos digitais pode sobrecarregar as funções cognitivas e isso impacta no autocontrole, os circuitos sociais e emocionais do cérebro”, fala. O ideal é manter uma rotina com pausas conscientes para o uso de aparelhos e deixá-los desligados durante a execução de tarefas importantes.

Fonte: Nube

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